
Ao serem perguntadas o porquê de se disponibilizarem a ir para essa
missão tão longe, ambas falaram do chamado de Deus, em momentos bem
diferentes. Fabiany nem estava na missão ainda, quando ouviu em um
encontro de formação em sua diocese que a RCC teria uma missão na
África: “Me senti chamada naquele momento, depois entrei na missão e
estou há um ano aqui em Pelotas, agora é que se realiza este plano de
Deus de ir para a Uganda”. Já Rita, que há dois anos atua na Casa de
Missão Pelotas, sentiu seus ouvidos abrirem-se a esse chamado no Encontro Mundial de Jovens.
“Quando padre Emanuel subiu ao palco do Mundial e convidou os jovens
ali presentes a fazerem missão na África, parecia que o Senhor abria
meus ouvidos e dei um sim a esse chamado”, ressalta.
Na Celebração Eucarística especial, presidida pelo Pe. Adelar na noite de ontem (31), as missionárias agradeceram aos membros da comunidade e do Escritório Nacional da RCCBRASIL pelo carinho, confirmando as palavras do padre ao dizerem: "Os africanos vieram para o nosso país escravizados, isso inflama nossos corações porque nós somos descendentes deles e hoje iremos para lá livres para proclamar a Boa Nova de Deus àquele povo", declarou com entusiasmo Fabiany.
Como presente da comunidade que se chama Nossa Senhora Aparecida, as missionárias receberam uma imagem da padroeira do Brasil.
As duas saíram de viagem nesta manhã e a previsão é de que a missão
dure dois anos. Para acompanhá-las no trajeto, também viajam hoje para
Uganda o Diretor Executivo do Escritório Nacional, Márcio Zolin, e a
secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL, Maria Beatriz Spier
Vargas.
Fonte:RCC Brasil